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ÓLEO SOBRE TELA DO MESTRE ERNESTO FONTANA INTITULADA
"FRUTTA DEL PADRONE" IMPORTANTE OBRA DO ARTISTA APRESENTADA NA MOSTRA ITALIANA DE BELAS ARTES EM 1884
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FONTANA, Ernesto. - Nasceu em Milão em 12 de fevereiro de 1837. Concluiu os estudos na Accademia di Brera, onde frequentou os cursos de G. Bertini, terminando em 1863.
Como seu mestre, também F. inicialmente se encaminhou para os temas do romantismo histórico. Em 1860 participou do concurso Canonica para a pintura de história, sendo vencedor com o quadro Gerolamo Morone, grão-chanceler do duque Francesco Sforza, no momento em que é preso em Novara por Antonio Leywa capitão de Carlo V (Milão, Pinacoteca de Brera). Segundo o que testemunha uma carta de acompanhamento à pintura escrita pelo próprio F., ele se baseou para a reconstrução na História de Milão de P. Verri (Previtera, 1993). Em 1862 obteve o prêmio na classe de pintura da Accademia di Brera e, no mesmo ano, abriu o estúdio em comum com M. Bianchi no antigo convento de S. Primo.
F. retomou da scapigliatura as atitudes sentimentalistas que traduziu nos temas de seus quadros em tom leve e de fácil divulgação: dotado de uma certa habilidade técnica, dirigiu-se para as cenas de gênero e o fácil bozzettismo, dedicando-se sobretudo a pintar figuras femininas graciosas e maliciosas, às quais deveu em grande parte sua popularidade no final do século.
Em 1870 exibiu na Società promotrice di belle arti di Torino o quadro Civetteria (catálogo, p. 15), atualmente na Galleria d'arte moderna Marangoni de Udine; na edição sucessiva, em 1872, participou com as obras Dolce far niente e Um ricordo del padre confessore (catálogo, pp. 9 ss.). Neste mesmo ano participou da II Exposição nacional de belle arti dell'Accademia di Brera com as obras Civetteria e ainda Um ricordo del padre confessore (catálogo, pp. 28 ss.); sempre em 1872 voltou à pintura de história com o quadro Maria Stuarda ai piedi di Elisabetta d'Inghilterra nel parco di Forteringa (catálogo, p. 28), que foi premiado com a medalha de ouro na Mostra nacional de pintura de Milão e adquirido posteriormente pelo British Museum de Londres. Em 1873 sua tela com o título Uma lezione d'amore (Milão, Galleria d'arte moderna) foi atribuída pela Società promotrice di belle arti ao Comune de Milão. Em 1880 F. participou da IV Exposição de belle arti de Torino com um cospicuo núcleo de obras, Piacerò?, Cibo dell'anima, Cibo del corpo, Lavoro e riposo, In piccionaia (catálogo, p. 72), e participou da Exposição Donatello de Florença com o quadro Calma domestica. No ano seguinte esteve presente com uma Ritratto all'Esposizione di belle arti de Milão (catálogo, p. 97). Em 1884 apresentou na Exposição italiana de belle arti de Torino a obra Frutta pel padrone (catálogo, p. 72).
F. também se dedicou à decoração a fresco de igrejas e palácios patrícios lombardos. Recordam-se, em particular, uma teoria de nus que decorava o quarto de banho de um rico e notório milanês (Marangoni, 1924) e sobretudo os afrescos de alguns ambientes da villa Olmo de Como, de propriedade dos duques Visconti di Modrone.
Para esta moradia F. pintou o teto do quarto com um tema alegórico (La Fortuna contornata da ancelle e putti nascenti dal mare) e o céu do teatrino, construído em 1883, com uma Dea e putti musicanti in atto di sfogliare un grande libro di musica, revisitação da tradição decorativa barroca no rastro da inspiração eclética das empresas decorativas do atelier dos Bertini.
Em 1887 participou da Exposição nacional artística de Veneza com as obras Occhiata furtiva, Dolce far niente, Pesciolino all'amo, Pernice al laccio, Le ultime foglie, Un pensiero a lui (catálogo, p. 30). No mesmo ano executou La Carmen e La Mignon, duas tábuas de entonação Belle Époque, que foram doadas como presente de casamento aos noivos M. e L. Jalbert, e destinadas pelos herdeiros à Pinacoteca de Jesi (onde ainda estão). Tais obras tiveram uma particular fortuna junto ao grande público, e foram divulgadas através de milhares de cópias e oleografias, consolidando a fama do seu autor.
Em 1894 F. exibiu a pintura Nell'harem (catálogo, p. 74) na II Exposição trienal da Accademia di Brera e em 1900 participou com o bozzetto de gênero com o título Al levar del sole na Exposição concurso V. Alinari de Florença, tendo como tema uma Madonna col Figlio ou uma Madre col bambino (catálogo, p. 43).
Sua habilidade de desenhista o orientou para a gráfica, como documenta sua atividade de ilustrador de periódicos: recordam-se as litografias fortemente caricaturais executadas para os jornais satíricos Lo Spirito folletto e Il Pasquino, em colaboração com o irmão menor Francesco. De 1894 a 1898 alternou-se com A. Deon, S. Calcagni, E. Rossi, R. Paoletti e A. Terzi na ilustração do frontispício e das tábuas fora do texto do periódico Natura ed arte com composições alegóricas, figuras em traje histórico e esboços impressos em um gosto popular e lezioso.
Na qualidade de retratista F. alcançou resultados notáveis: recordam-se o Ritratto di signora de 1895, a Testa di donna e o Ritratto d'uomo conservados na Galleria d'arte moderna de Milão e o Ritratto della signora Ortelli Visconti (Milão, col. Silva).
Nos últimos anos F. viveu afastado, já esquecido pelas jovens gerações. Seu último trabalho, L'Odalisca II, é conservado junto com outras de suas obras em Cureglia, no Canton Ticino, onde havia se estabelecido e onde morreu em 25 de julho de 1918.